Para 2017, a estimativa segue em 5%. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017.

 Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central – BC esperam uma inflação menor neste ano. De acordo com a pesquisa Focus, divulgada todas as segundas-feiras, a projeção medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, caiu pela sétima vez seguida, ao passar de 6,89% para 6,88%.


Para 2017, a estimativa segue em 5%. As projeções ultrapassam o centro da meta que é 4,5%. O teto da meta é 6,5%, este ano, e 6% em 2017.

A projeção das instituições financeiras em relação à queda da economia, conforme o Produto Interno Bruto – PIB a soma este ano passou pela quarta piora seguida, ao ser ajustada de 3,22% para 3,30%. Com isso, para 2017, a expectativa de crescimento foi reduzida de 1,23% para 1,21%.

Com a expectativa de retração da economia e inflação menor, as instituições financeiras esperam que a taxa básica de juros, a Selic, encerre 2017 em 13,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14% ao ano. Os analistas acreditam que o Banco Central – BC dará continuidade ao ciclo de reduções da Selic no próximo ano.

A expectativa é que a taxa básica termine 2017 em 10,75% ao ano. A estimativa da semana passada era de 11% ao ano. A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia.

Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando há redução nos juros básicos, o Comitê de Política Monetária – Copom barateia o crédito, incentivando o consumo. Ao fazer isso, no entanto, o governo diminui o controle sobre a inflação.